Diante do sangrento atentado registrado na tarde desse domingo na catedral católica síria de Bagdá, Bento XVI lançou um apelo à paz no Oriente Médio, exigindo o comprometimento das instituições nacionais e internacionais.
No primeiro encontro público com os fiéis após mais este episódio de violência no Iraque, o Papa pediu “que todos unam as forças para que termine a violência”. Ele recordou que entre os falecidos se encontravam dois sacerdotes.
Segundo um responsável do Ministério do Interior do Iraque, que falou sob a condição de anonimato, o balanço do atentado contra a catedral é de “42 sequestrados assassinados, dos quais 5 mulheres e 7 crianças, 56 feridos, entre os quais 10 mulheres e 8 crianças”.
No assalto das forças de segurança para libertar os sequestrados – afirmou a mesma fonte – “morreram 7 membros dos serviços de segurança e outros 15 ficaram feridos”.
O ataque foi reivindicado na internet pelo grupo terrorista “Estado Islâmico no Iraque”, que forma parte da rede Al Qaeda. Segundo algumas fontes, 5 terroristas morreram no assalto, e 8 suspeitos foram detidos.
Ao se dirigir aos fiéis reunidos ao meio-dia na praça de São Pedro na solenidade de Todos os Santos, Bento XVI assegurou que reza “pelas vítimas desta absurda violência, que é ainda mais feroz, pois atinge pessoas indefesas, reunidas na casa de Deus, que é casa de amor e reconciliação”.
O pontífice expressou sua “afetuosa proximidade da comunidade cristã, que voltou a ser golpeada”, e alentou todos os pastores “a perseverar na fortaleza e na firmeza da esperança”.
“Perante os cruéis episódios de violência que continuam destruindo as populações do Oriente Médio, gostaria de renovar meu urgente apelo à paz: é dom de Deus, mas é também o resultado dos esforços dos homens de boa vontade, das instituições nacionais e internacionais”, disse.
Fonte: ZENIT.org
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